O impacto da Síndrome do Ombro (SIO) está ligada ao um conflito entre os tecidos moles que passam ou se localizam entre a escápula (acrômio) e o úmero (dois ossos do ombro). Por exemplo, músculos, fáscias, bursas, ligamentos e etc, são elementos intimamente ligados e devem funcionar de maneira harmônica. Quando há um desequilíbrio/ alteração nesse funcionamento, os problemas começam a aparecer e o impacto é um deles.
Entretanto, devemos saber qual o tipo de impacto está acontecendo. Quem são os responsáveis por esse impacto?
Podemos dividir em:
1) Impacto funcional: com translações excessivas da cabeça do úmero ou com alterações de mobilidade ou estabilidade escapular, por desequilíbrios entre as forças musculares que movimentam o ombro.
2) Impacto estrutural: Estreitamento do espaço subacromial por alterações anatômicas.
O primeiro tipo pode surgir após algum trauma, relacionados a prática esportiva, adquiridos pelos hábitos de vida ou por características genéticas. O segundo, vai se fazer presente muito em função de questões genéticas ou traumáticas modificando a anatomia local. Em alguns casos, esses impactos são responsáveis por bursites, tendinites, tenossinovites, tendinoses, lesões do labrum e rupturas do manguito rotador.
Então, como vimos, existem diversas estruturas e condições a serem avaliadas para determinar quem está por trás dessa SIO. Por isso, é importante procurar definir qual é o problema para que o tratamento e a reabilitação sejam os mais adequados e específicos possíveis.
Fiquem ligados que no próximo post vamos falar sobre a avaliação do ombro!
Por Thiago Susin, fisioterapeuta e osteopata.