Nos dois últimos conteúdos o tema Síndrome do Impacto do Quadril foi abordado em duas categorias: o conceito e o impacto da patologia após o seu diagnóstico. Agora, chegou a hora de apresentar os testes clínicos e funcionais utilizados para avaliar a SIQ e quais as melhores formas de tratamento da mesma. Alguns dos testes clínicos no quadril são:
LOG Roll – Rolar o membro inferior para rotações interna e externa do quadril.
FADIR – Levar o membro inferior em flexão, adução e rotação interna.
FABER – Levar o membro inferior em flexão, rotação externa e abdução.
Outros testes são os funcionais, que pode ser:
Testes do Salto Triplo (Triple Hop Test) – laterais, mediais e cruzando.
Y Teste – a distância posterior lateral pode discriminar quem tem FAI e quem não tem.
Além de realizar os testes e observar as amplitudes de movimento, a avaliação deve incluir a parte muscular também. Examinar tensionamento, trofismo e força muscular de adutores, abdutores, rotadores internos e externos, flexores e extensores do quadril.
Para tratar pode ser usado terapia manual/ manipulações, exercícios terapêuticos específicos para os músculos deficitários, integração do exercício com o gesto funcional do paciente/ atleta e educação sobre como se movimentar (não impedir o movimento, e sim dar o suporte para superar o medo). Cirurgia, também, é uma opção de tratamento mas ela deve ser rigorosamente avaliada e indicada por um profissional competente.
Pode praticar esportes? Sim! A atividade esportiva e, em especial, a corrida servem como fatores protetores. Claro que com a supervisão e o aval dos profissionais que estão cuidando do caso.
Não se tem um perfil padrão de acometimentos. Cada pessoa pode ter desenvolvido a SIQ por diferentes mecanismos e diferentes desequilíbrios musculares, por isso é importante consultar profissionais de saúde que podem ajudar da melhor maneira possível.
Lembrem-se que o tratamento é multidisciplinar e o paciente deve ser o foco, não a sua patologia.
Dúvidas ou comentários são bem-vindos!